Possível encontro de Temer com Lula e Marinho encaminha composição majoritária entre PMDB e PT
Mesmo contemporizando sobre a manutenção da candidatura própria ao Paço, o vereador Tunico Vieira (PMDB) segue na liderança da bolsa de apostas para ser o parceiro de chapa na reeleição do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), no pleito de outubro.
Segundo fontes peemedebistas, o grão-mestre já teria confidenciado aos mais próximos que convenceu Tunico a repetir a dobradinha com o PT, como nas eleições de 2004, quando disputou o pleito ao lado de Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, atual deputado federal, como oposição ao chefe do Paço, William Dib, hoje colega de Congresso em Brasília. Após colecionar insucesso nas urnas há oito anos, agora a história expõe outro cenário. A aliança compreende a conjuntura com o PT no poder.
Avaliado tanto por correntes petistas como por grupo de correligionários de sua sigla como o 'vice ideal', Tunico não esconde os sinais de aproximação com Marinho nos últimos meses. Presença constante nos eventos do governo, duas ocasiões chamaram a atenção do bastidor político. A primeira aconteceu no dia 14 de abril, durante a inauguração do Centro Educacional Regina Rocco Casa, no palanque ao lado de Marinho e Lula. A recente ocorreu na festa do Dia do Trabalho, em que notadamente foi o único vereador da base, exceto os do PT, a comparecer ao evento.
Diante dos fatos, Tunico tenta despistar sobre o favoritismo na escolha do Executivo. “Temos duas possibilidades de figurar na chapa majoritária, de acordo com a resolução da executiva estadual: lançando candidatura ou a vice”. Porém, o peemedebista admite que ser convidado pelo prefeito é motivo de prestígio político. “Se tiver sintonia partidária e a empatia dos postulantes, (a composição) é possível”.
O presidente local do PMDB, Vanderlei Jueli,reconhece que há certo ‘lobby’das fileiras partidárias para emplacar Tunico na chapa com Marinho. No entanto, o dirigente dá indícios de que não irá contestar ordem da esfera maior.“Vamos discutir internamente. Mas nunca decidiremos sem o aval da estadual e nacional”, reiterou Jueli.
Fonte: Diário de S.Paulo
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