Com atendimento gratuito, ação buscará atender pacientes com a doença ou aqueles que não têm acompanhamento médico
No sábado (26/05), a FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) organiza
mutirão para doença de Parkinson. Sob responsabilidade da disciplina de
Neurologia, a atividade ocorrerá das 8h às 12h no próprio campus
universitário em Santo André. O atendimento será gratuito e podem
participar todos os interessados com sintomas relativos à doença, entre
os quais tremores, lentidão progressiva dos movimentos e rigidez
muscular.
O diagnóstico para o problema é clínico, por meio da história do
paciente e avaliação neurológica. Casos duvidosos serão encaminhados
para exames subsidiários como tomografia computadorizada, ressonância
magnética e exames laboratoriais. “Pretendemos divulgar a doença de
Parkinson e proporcionar atendimento aos pacientes com a doença ou com
suspeita e que ainda não realizam acompanhamento neurológico”, explicou
Margarete de Jesus Carvalho, professora de Neurologia e coordenadora do
Ambulatório de Parkinson da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC.
Mais de 30 pessoas estarão envolvidas nos atendimentos entre médicos e
professores, alunos, assistente social, enfermeira, terapeuta
ocupacional e voluntárias. Casos confirmados serão encaminhados para
tratamento no Ambulatório de Neurologia da própria FMABC ou para o
serviço de referência mais próximo do paciente.
Tratamento paliativo - A doença de Parkinson é uma
enfermidade neurológica, que afeta os movimentos. De acordo com a
Associação Brasil Parkinson, o problema decorre da degeneração de
células nervosas situadas na região cerebral conhecida como substância
negra. Incurável, de caráter progressivo e lento, a doença ainda tem
causa desconhecida e apresenta entre os principais sintomas tremores,
lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, alterações na
fala e escrita.
Diferentemente da doença de Alzheimer, pacientes com Parkinson não têm
afetadas a memória e a capacidade intelectual na fase inicial. A doença
pode atingir qualquer pessoa, independente de sexo, raça ou cor. É mais
comum em idosos, com os primeiros sintomas geralmente a partir dos 50
anos. Estima-se que 1% da população mundial com mais de 65 anos sofra
com o problema.
Apesar de não haver cura, existem tratamentos que visam combater os
sintomas e retardar o progresso da doença. Medicamentos e cirurgias
fazem parte do arsenal terapêutico, assim como sessões de fisioterapia e
terapia ocupacional, além de fonoaudiologia para casos em que há
comprometimento da fala ou da voz.
O mutirão das 8h às 12h, no prédio Anexo 2 do campus da Faculdade de
Medicina do ABC - av. Príncipe de Gales, 821, Santo André. A ação é
aberta à população e o atendimento gratuito.
Fonte: ABCD Maior
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