quarta-feira, 23 de maio de 2012

Medicina ABC realiza mutirão de Parkinson

Com atendimento gratuito, ação buscará atender pacientes com a doença ou aqueles que não têm acompanhamento médico

No sábado (26/05), a FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) organiza mutirão para doença de Parkinson. Sob responsabilidade da disciplina de Neurologia, a atividade ocorrerá das 8h às 12h no próprio campus universitário em Santo André. O atendimento será gratuito e podem participar todos os interessados com sintomas relativos à doença, entre os quais tremores, lentidão progressiva dos movimentos e rigidez muscular.

O diagnóstico para o problema é clínico, por meio da história do paciente e avaliação neurológica. Casos duvidosos serão encaminhados para exames subsidiários como tomografia computadorizada, ressonância magnética e exames laboratoriais. “Pretendemos divulgar a doença de Parkinson e proporcionar atendimento aos pacientes com a doença ou com suspeita e que ainda não realizam acompanhamento neurológico”, explicou Margarete de Jesus Carvalho, professora de Neurologia e coordenadora do Ambulatório de Parkinson da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC.

Mais de 30 pessoas estarão envolvidas nos atendimentos entre médicos e professores, alunos, assistente social, enfermeira, terapeuta ocupacional e voluntárias. Casos confirmados serão encaminhados para tratamento no Ambulatório de Neurologia da própria FMABC ou para o serviço de referência mais próximo do paciente.

Tratamento paliativo - A doença de Parkinson é uma enfermidade neurológica, que afeta os movimentos. De acordo com a Associação Brasil Parkinson, o problema decorre da degeneração de células nervosas situadas na região cerebral conhecida como substância negra. Incurável, de caráter progressivo e lento, a doença ainda tem causa desconhecida e apresenta entre os principais sintomas tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, alterações na fala e escrita.

Diferentemente da doença de Alzheimer, pacientes com Parkinson não têm afetadas a memória e a capacidade intelectual na fase inicial. A doença pode atingir qualquer pessoa, independente de sexo, raça ou cor. É mais comum em idosos, com os primeiros sintomas geralmente a partir dos 50 anos. Estima-se que 1% da população mundial com mais de 65 anos sofra com o problema.

Apesar de não haver cura, existem tratamentos que visam combater os sintomas e retardar o progresso da doença. Medicamentos e cirurgias fazem parte do arsenal terapêutico, assim como sessões de fisioterapia e terapia ocupacional, além de fonoaudiologia para casos em que há comprometimento da fala ou da voz.

O mutirão das 8h às 12h, no prédio Anexo 2 do campus da Faculdade de Medicina do ABC - av. Príncipe de Gales, 821, Santo André. A ação é aberta à população e o atendimento gratuito. 


Fonte: ABCD Maior

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